sábado, 19 de março de 2011

Significado de "#FF" no Twitter

"#FF" é uma abreviação de "Follow Friday" e é um dos #hashtag mais popular do Twitter ("#hashtag" no Twitter é uma espécie de etiqueta ou tópico, que pode ser traduzido por "assunto do momento"). O #FF serve para recomendar outras pessoas a serem seguidas no Twitter. Embora alguns o usem noutros dias da semana é obviamente às sexta-feiras que é mais utilizado.


sexta-feira, 18 de março de 2011

Rede Globo restringe uso de mídias sociais em comerciais | Eu Te Disse

Rede Globo restringe uso de mídias sociais em comerciais


A central de comercialização da Rede Globo encaminhou, através de suas afiliadas, uma comunicação para o mercado publicitário que talvez tenha sido a mais equivocada de todos os tempos.
Por decisão da Rede Globo, os comerciais não podem mais inserir o nome das redes sociais em seus comerciais. E se isso for utilizado, será cobrado MULTIPLICIDADE.
Tomando como exemplo um comercial do SANTANDER, se em seu anúncio for colocado a marca ou o endereço twitter.com/santander ou facebook/Santander, isso será cobrado como multiplicidade. O uso do endereço do Twitter é o que sofre menos impacto, pois poderá ser usado @santander sem custo adicional.
Eu confesso que, não sei no que a medida de utilizar os nomes ou as logos das redes sociais prejudica as receitas da emissora, tendo em vista que o que vai definir o futuro da televisão, é justamente o entrelaçamento com as mídias sociais, já que é uma tendência das mídias consideradas OFF serem ferramentas de trampolim para as mídias ON.
Vejamos o que aconteceu na final do Superbowl: a comunicação começava na televisão e tinha continuidade nas mídias sociais. Uma tendência mundial, um caminho que a Rede Globo parece entender como perigoso para seus negócios.
Restringir com cobrança a utilização destas ferramentas é um passo perigoso que pode cada vez mais afastar a audiência e alguns anunciantes da emissora.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Desistência de alunos bate recorde na USP

A taxa ficou em 16,35% e vem crescendo desde 2005 (9,9%), quando foi criado o ProUni

Nos últimos sete vestibulares, o número de estudantes aprovados em primeira chamada que desistiram de cursar a Universidade de São Paulo (USP), a maior do País, cresceu mais de seis pontos porcentuais e atingiu 1.742 calouros dos 10.652 aprovados neste ano, ou 16,35% do total, número recorde.
Marcio Fernandes/AE-11/1/2011
Alunos ingressam em prédio da USP para provas da segunda fase do último vestibular da Fuvest
Em 2005, o número de desistentes após a primeira chamada não chegava a 10% - ficou em 9,9%, ou 956 calouros dos 9.567 aprovados. Aquele ano foi marcado pela criação do Programa Universidade Para Todos (ProUni), que concede bolsas de estudo a estudantes em instituições particulares de ensino superior, e pelo início do funcionamento da USP Leste, extensão do câmpus da capital que abriga cursos de graduação com novas propostas e baixa procura - o que fez a USP dar sinais de revisão no funcionamento deles.
Universidade pública que lidera a produção científica no Brasil, a USP também foi afetada pela expansão de vagas no ensino superior público em São Paulo nos últimos anos - além da própria USP, as públicas Unifesp, Unesp e Unicamp ampliaram o número de vagas oferecidas. Outro fator que ajuda a explicar as desistências é o programa federal de financiamento estudantil (Fies), que dá crédito a juros baixos a quem deseja fazer um curso superior pago.
Com o aumento de desistentes, cresceu o número de convocados a chamadas posteriores. No vestibular 2011, a segunda chamada da USP teve 2.562 candidatos convocados, outro recorde. Ontem, a USP realizou a matrícula dos candidatos aprovados em terceira chamada, cuja lista de convocados teve 1.113 vestibulandos.
Os números e os porcentuais da desistência na universidade foram divulgados na sexta-feira pela Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest), órgão executor dos vestibulares da USP. Diretora-executiva da Fuvest, Maria Thereza Fraga Rocco disse que a fundação não comentaria os números. “Isso cabe apenas à USP.”
Procurada pela reportagem, a pró-reitora de graduação da USP, Telma Zorn, não havia respondido até as 23h de sexta-feira às questões enviadas por e-mail a ela, à noite.
Além do aumento de desistentes, a USP convive nos últimos anos com uma queda significativa no número de inscritos na Fuvest, que foi de 170 mil no vestibular 2006 para 133 mil no de 2011.
“É outro indicador importante porque não é só na hora da matrícula que você vê se o aluno está tendo preferência por outra instituição. Muitos alunos, principalmente na rede pública, nem sabem que a USP é gratuita”, diz Rubens Barbosa de Camargo, professor da Faculdade de Educação da USP. “Esse aumento de desistentes tem a ver com políticas adotada recentemente, como o ProUni. Mas, a rigor, é preciso fazer uma pesquisa para saber por que os estudantes preferem outra instituição. Isso ocorria, mas não nessa intensidade”, afirma.

Quando a rede provoca pânico

Quando a rede provoca pânico
15 de março de 2011| 16h36|
Por Agências

A internet transmitia ao mundo uma mensagem terrível do Japão nesta terça-feira, 15: “Estamos aterrorizados com o desastre nuclear e desesperados para fugir.”

Notícias de que um vazamento de radiatividade de baixa potência estava se espalhando na direção de Tóquio causaram pânico entre muitos usuários dos mais populares sites de redes sociais, enquanto o governo japonês apelava por calma e informava que a radiatividade não estava nem próxima de níveis perigosos.
“Por favor, façam as malas de suas famílias, com seus documentos e recordações mais importantes, e saiam daí”, escreveu um usuário do Twitter.
“Vão para o sul, para Taiwan ou, se puderem, para a Austrália. Se não tiverem dinheiro para sair do Japão, pelo menos vão para o sudoeste de seu país, o mais longe que puderem. Fiquem à maior distância possível da área afetada”, recomendava a mensagem.
Tóquio foi tomada por uma onda de compras causadas pelo pânico, e algumas lojas esgotaram seus estoques de lanternas, rádios, velas e sacos de dormir, em meio ao pior acidente nuclear do planeta desde o desastre de Chernobyl, em 1986, na Ucrânia.

“Tenho… três caixas de água e meu tanque de gasolina está cheio. Enchi uma banheira de água para poder continuar dando a descarga no vaso sanitário, tomar banho etc., caso a água seja cortada”, escreveu outro usuário do Twitter.

“A situação nas usinas nucleares de Fukushima está se agravando cada vez mais, e estou ficando com muito medo. Agora, vou sair com meu filho doente em busca de mais água e outros suprimentos, nas lojas locais”, escreveu Junko Yabe no Facebook.

Outros japoneses e estrangeiros moradores da área estavam saindo do país, e o número de passageiros à espera de voos em Narita, o principal aeroporto internacional de Tóquio, estava em alta. Companhias multinacionais informaram estar considerando planos para tirar seu pessoal de Tóquio.

“Por sorte consegui passagem em um voo para Okinawa hoje. Vou apanhar o voo das 20h no aeroporto de Haneda (Tóquio)”, escreveu um usuário do mixi, um serviço japonês de redes sociais. “Quem ficar deve tomar cuidado para não tomar chuva.”

Notícias de que a Tepco, operadora de usinas nucleares, havia retirado centenas de funcionários da usina reforçaram o medo.

“O número de especialistas nas usinas nucleares está diminuindo, quem restará para trabalhar nelas? Saiam de Tóquio e vão para o sul, por enquanto, no mínimo, e levem os IDOSOS com vocês”, escreveu Angie Badelt no Facebook.

Uma mensagem repetida em muitos sites de mídia social era “orem por nós”.

Muitas pessoas têm criticado como o governo japonês tem lidado com a crise, afirmando que ele não forneceu informação suficiente sobre a situação.

“Não acredite nas afirmações do governo de que os níveis de radiação são seguros, saia do Japão agora”, afirma um usuário do Twitter.

No site de microblogs chinês Weibo, muitos usuários republicaram um mapa que mostra como a contaminação nuclear pode possivelmente se espalhar para a costa leste da China, o que causou debates sobre a veracidade do mapa.
O governo chinês informou que não tem detectado radiação anormal em qualquer região da China, mas que estava tomando medidas para aumentar o monitoramento.

“2012 veio mais cedo e a humanidade trouxe ele para si própria!”, escreveu um usuário do Weibo. Outros internautas eram mais contidos.

“Eu tenho que correr se a usina nuclear explodir, mas não tenho lugar algum para fugir e não tenho gasolina”, disse a usuária Naru0428taka, que se identifica como estudante em universidade de Fukushima. “Então, eu tenho que aceitar.”

Sui-Lee Wee (REUTERS)
Fonte: Blog Estadão